Milhares de indianos estão indo às urnas nesta quarta-feira, na última rodada das eleições gerais do país, que duraram um mês.
Cerca de 107 milhões de indianos poderão votar nesta fase. O país, tido como a maior democracia do mundo, conta com mais de 700 milhões de eleitores e o pleito foi dividido em cinco rodadas entre abril e maio por questões logísticas.
Entre os nove Estados e territórios a terem as urnas abertas estão Tamil Nadu e Jammu e Caxemira.
Tamil Nadu, conhecido como "a Detroit da Índia", é uma das áreas do país mais desenvolvidas economicamente e com grande expressão política no nível nacional. O eleitorado do Estado, no sul do país, tende a dar grandes vitórias para um ou outro dos dois principais partidos - Partido do Congresso, de situação, e o Partido Bharatiya Janata (BJP, na sigla em inglês) - e deverá desempenhar um papel crucial na formação do governo nas negociações para uma coalizão que, é quase certo, deverão ocorrer após as eleições.
Segundo o correspondente da BBC em Nova Déli, Sanjoy Majumder, os últimos cinco governos indianos foram formados com vitoriosos das urnas em Tamil Nadu.
Separatistas
Em Jammu e Caxemira, grupos separatistas defenderam um boicote das eleições. O correspondente da BBC na capital do Estado, Srinagar, Altaf Hussain, disse que o comparecimento às urnas tem sido, até o momento, muito baixo.
Um grande número de policiais e tropas paramilitares foi enviado a Srinagar para impedir manifestações contrárias à eleição, de acordo com Hussain.
Também haverá votação nos Estados de Punjab, Himachal Pradesh, Uttarakhand, Uttar Pradesh, Bengala Ocidental e nos territórios administrados pelo governo federal, Chandigarh e Puducherry.
Os resultados devem ser anunciados no sábado. O novo Parlamento deve ser formado até 2 de junho.
Previsão
Nenhuma das duas principais agremiações que disputam as eleições, o Partido do Congresso - que governou a Índia nos últimos cinco anos - e o BJP - que governou o país entre 1998 e 2004 -, deve conquistar a maioria das cadeiras no Parlamento.
Isto deve fazer com que eles busquem apoio de partidos menores para tentar formar o novo governo do país.
Além disso, eles terão que disputar os votos com uma coalizão formada por agremiações de esquerda e partidos regionais que se intitula Terceira Frente, o que deve tornar as eleições ainda mais acirradas.
Mesmo assim, os dois principais partidos já divulgaram os nomes de seus candidatos a primeiro-ministro. O candidato da coalizão liderada pelo Partido do Congresso é o atual premiê indiano, Manmohan Singh. Já o indicado pelo BJP é L. K. Advani.
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